Quinta-feira, 24 de Junho de 2010
A ENTREVISTA A UM DOS HOMENS INOCENTES MAS ESTE PROCESSO TEM MAIS INOCENTES



publicado por CASTELO às 18:04
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Domingo, 20 de Junho de 2010
JUSTIÇA ; MAIS DO NADA ( CASA PIA ) E AS SUAS ARTIMANHAS
Acordão Tribunal Relação que liberta P Pedroso

http://www.processocarloscruz.com
http://www.processocarloscruz.com/popup.php?link=carlos_silvino

Atênção :podem copiar o link por cima e abrirem noutra web página e ai tem tudo sobre a nobre justiça que se pratica
em Portugal;
UMA VERGONHA

Acordão do Tribunal da Relação que liberta Paulo Pedroso em Outubro de 2003

Depoimentos da 1ª testemunha (nascida em 1985)

9 - Com datas anteriores à do despacho recorrido, foram juntos a este apenso 4 autos contendo depoimentos seus prestados entre 6 de Janeiro e 21 de Maio de 2003, transparecendo do primeiro deles que essa pessoa já tinha sido anteriormente ouvida no processo.

Nas declarações prestadas a 6 de Janeiro (fls. 278 a 280), diz nomeadamente:

- «o S. tinha uma série de pessoas com quem se dava muito bem. Tinha muitos amigos. Um dos amigos dele foi um dos antigos ministros do Partido X de nome P. Sabe que ele substituiu o F. Diz que este indivíduo ia muitas vezes à Provedoria e contactava com o provedor de então, o L., também muito amigos. Diz que tinham muitas conversas. Quando tal acontecia reuniam-se também o M., B., também amigo. Quando tal acontecia o Dr. R. chamava sempre o S. para participar na conversa».

- «Deseja acrescentar que também este indivíduo, P., o político que sucedeu a F., também se envolvia frequentemente com rapazes da ...».

- «O P. costumava também contactar com o S. para que este lhe "arranjasse" rapazes para a prática de actos sexuais».

- «Nunca o próprio P. compareceu no local do encontro. Era um outro indivíduo, calculando o depoente que seria um motorista e sempre o mesmo. Conduzia sempre uma carrinha Ford Transit, de cor branca».

- «Estas solicitações de encontros aconteciam duas e três vezes por mês».

- «Perguntado, diz já não se lembrar dos nomes dos rapazes que "estiveram" com P.».

Não refere ter sido ele próprio vítima de qualquer prática sexual com o arguido, parecendo até deste depoimento que nunca o teria visto.

Quando foi ouvido, a 4 de Fevereiro (fls. 305 e 306), no que a este arguido respeita, limitou-se a confirmar «as referências por si feitas a todos os nomes que já indicou, constantes dos autos. Nomeadamente, reafirma que o S. lhe contou que também, "fornecia" crianças ao... e ao P., não tendo, contudo, o depoente alguma vez visto qualquer deles».

Apesar disso, de forma surpreendente, no dia 6 de Fevereiro, sob a forma de nova inquirição, colocam essa pessoa a fazer um reconhecimento fotográfico, apresentando-lhe para o efeito 3 páginas de fotografias (com 17 fotografias), de entre as quais ele identificou cinco pessoas, entre os quais o arguido.

Acrescenta, de forma algo enigmática, «que conhece o nome de todos eles, sem precisar de qualquer legendagem e afirma que os conheceu muito bem, sendo que essa relação implicava até o tratamento com eles "por tu"».

Nada sobre este arguido foi acrescentado no seu depoimento de 21 de Maio.

Não se pondo em causa que, numa primeira fase da sua permanência na Casa Pia, esta pessoa tenha sido abusada sexualmente, tal como parece resultar da perícia de fls. 352 a 360, e que identifique uma casa como tendo sido um dos locais a que conduziu crianças, não se pode deixar de considerar que tais depoimentos, no que respeita a este arguido, não têm qualquer valor. Em primeiro lugar porque se trata de depoimentos indirectos não corroborados pela pessoa que indicou como fonte da informação (artigo 129º do Código de Processo Penal). Depois porque, pelo seu próprio conteúdo, parecem não ter consistência.

Também por isso, não pode ser tomada em consideração a "abonação" que a Drª C. [Dr.ª Catalina Pestana] faz do depoimento dessa testemunha e das dúvidas que as conversas com ela lhe provocaram quanto à inocência do arguido.

Depoimentos da 2ª testemunha (nascida em 1986)

10 - Esta testemunha foi ouvida 5 vezes, entre 16 de Janeiro e 24 de Abril de 2003.

No seu 1º depoimento relata que, no ano de 2000, quando ainda tinha 13 anos, foi com o  S., juntamente com outros rapazes, a uma casa, que localiza, no interior da qual se encontravam  «sete ou oito homens adultos». «Alguns vestiam fato e outros vestiam camisa e colete». Depois de indicar vários dos presentes disse que «reconheceu também um indivíduo de óculos, mas não sabe o nome (acrescentando quem tomou as declarações que se sabe chamar P.).

Perguntado sobre o que sabe sobre a vida profissional deste indivíduo responde "... é político, acho eu ..."». Acrescenta a seguir que «reparou que o indivíduo de óculos, mas o mais novo (voltou a acrescentar quem redigiu o acto, que indicou e identificou e que dá pelo nome de P.) conversava com um outro indivíduo, um dos que vestia camisa» ... «de seguida, o indivíduo que falava com o outro de óculos (idem P., pela sua indicação na foto) dirigiu-se ao depoente e disse-lhe: tu vens comigo», relatando depois as práticas sexuais que mantiveram (fls. 293 a 295).

No final da inquirição, para esclarecer dúvidas, disse que «"acompanhou" sempre os indivíduos que não conhecia e não os que indicou nas fotos».

Cerca de dois meses depois, em 10 de Março, depois de confirmar na íntegra o seu depoimento anterior, diz ter mais alguns elementos a acrescentar. Parece motivado pelo facto de ter tido conhecimento de que iria ser submetido a perícia médico-legal. Reconheceu então que, para além das relações orais antes referidas, praticou também relações anais, «desempenhando sempre o papel passivo».

«Perguntado se estes actos também ocorreram na casa ..., responde que sim. Confirma que teve também um contacto sexual com ..., duas vezes com o indivíduo de óculos, que reconheceu nas fotos que lhe foram exibidas (idem de nome P.) e a quarta vez com um indivíduo que deveria ser amigo dele. Novamente são exibidas fotos de diversos indivíduos ao que o depoente aponta sem dúvida a foto desse indivíduo (idem P., foto com o nº 8)».

Não lhe foi assinalada a contradição com o anterior depoimento, nem se estranhou que, constando desse álbum de fotografias duas fotos deste arguido, sendo a outra muito maior e bem mais nítida, essa não tenha sido reconhecida.

No depoimento prestado em 9 de Abril, volta a confirmar o reconhecimento da mesma fotografia do arguido (e só esta), localizando as duas vezes que esteve com o arguido naquela casa em Abril/Maio de 2001 e em Julho/Agosto do mesmo ano.

Nas declarações seguintes, prestadas em 24 de Abril, rectifica o ano dos referidos contactos sexuais com o arguido, dizendo ter sido em 2000 e não em 2001, rectificando também outros pontos que, para o caso, não parecem relevantes.

A forma como foram feitos os reconhecimentos, que mais adiante se abordará, o facto de apenas ter sido indicada uma das fotografias (a mais pequena e menos clara) e as contradições assinaladas fragilizam o valor indiciário destes depoimentos, isto sem pôr minimamente em causa que o mesmo tenha sido vítima prolongada de abusos (perícia de fls. 407 e segs.) e que tenha estado na casa onde ocorreram os factos que narra (fls. 309).

Depoimentos da 3ª testemunha (nascida em 1984)

11 - Esta testemunha foi ouvida duas vezes. Logo em 3 de Janeiro e, posteriormente, em 13 de Fevereiro.

No primeiro depoimento, constante de fls. 261 a 266, não faz qualquer referência a este arguido.

No segundo depoimento, ao voltar a indicar as pessoas presentes na única vez que foi à já mencionada casa, disse encontrar-se aí um «indivíduo de óculos (que sabe chamar-se P.) que já reconheceu em fotografias que lhe foram exibidas e outras pessoas que não reconheceu na altura».

Sem, mais uma vez, pôr em causa que a testemunha tenha sido vítima de abusos sexuais continuados e que tenha estado uma vez na casa que indicou, o que narra sobre o arguido, surgido inopinadamente, num segundo depoimento, sem qualquer localização temporal e depois de declarações idênticas prestadas por seus conhecidos, não pode deixar de ser, em termos indiciários, muito frágil.

Depoimentos da 4ª testemunha (com 16 anos em 28 de Abril de 2003)

12 - Apenas se encontra junto a este apenso um segundo (?) depoimento desta testemunha, prestado na data acima indicada.

Também ele, confrontado com o álbum de fotografias, aponta «de forma inequívoca o indivíduo constante na fotografia nº 8, o qual desconhece o nome, bem como qual a sua profissão» (fls. 390).

Declara que nos últimos meses de 1999, um bom bocado antes do Natal, já tinha feito 13 anos, numa casa a que já se fez referência, de que, apesar do enorme esforço, não conseguiu precisar pormenores, encontravam-se 5 adultos, sendo um deles «o indivíduo constante da foto nº 8». Esse indivíduo «abordou o depoente dizendo-lhe para este o acompanhar até um dos quartos, o que o depoente fez». Descreve depois os actos praticados, entre os quais se encontram as relações orais e anais.

Disse que voltou uma segunda vez a essa casa, «cerca de uma semana depois das férias do Natal, situando tais factos em início de Janeiro de 2000». Voltou a acompanhar o arguido, tudo se passando em termos semelhantes aos anteriormente relatados.

Uma terceira vez, em meados de Fevereiro de 2000, tudo se passou de modo semelhante.

O valor indiciário deste depoimento, no que respeita à indicação do arguido como sendo uma das pessoas que praticou com ele actos sexuais, será analisado quando, mais à frente, se abordar a questão do valor dos reconhecimentos fotográficos, feitos nas condições em que estes ocorreram neste processo.

Depoimentos da 5ª testemunha (nascida em 1981?)

13 - Já depois da prisão preventiva do arguido consta um outro depoimento, que parece surgir no seguimento de outros já anteriormente prestados e que não se encontram juntos a este apenso (fls. 475 a 482, identificadas no despacho como fls. 6152 a 6158).

A sua inverosimilhança, quanto ao arguido e a outras figuras públicas, nomeadamente pessoas que desempenham ou desempenharam cargos políticos, é tão notória que não merece outra qualquer referência.

Depoimentos da 6ª testemunha (nascido em 1987)

14 - A última testemunha a referir o arguido nas suas declarações, prestadas em 24 de Junho (fls. 483 a 485, referenciadas no despacho como fls. 6184 a 6186), limita-se a dizer ter ouvido o  S. a perguntar a um outro arguido deste processo «pelo arguido P.».

O contexto em que esta afirmação surge, a estranheza que suscita a conservação em memória deste facto e a ausência de qualquer outro esteio a que se apoie suscitam-nos as maiores reservas.

(...)

Relativamente a uma delas, salvo se, na data, ainda não tivesse completado os 16 anos de idade, seria de dar cumprimento ao disposto no artigo 59º, nº 1, do Código de Processo Penal uma vez que confessou a co-autoria de um crime de lenocínio de menores, crime público p. e p. pelo artigo 176º, nº 1, do Código Penal, um crime de tráfico de menores, crime público p. e p. pelo artigo 176º, nº 2, do mesmo diploma, e um crime de falsificação de documentos autênticos, crime público p. e p. pelo artigo 256º, nº 1, alínea a), e nº 3, desse código.



publicado por CASTELO às 09:23
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Domingo, 13 de Junho de 2010
MAIS SOBRE A MENTIRA E FARSA DO PROCESSO CASA PIA

Elvas sofre ainda de outras falhas: as versões sobre o número de rapazes, a parte do dia em que tudo teria acontecido, quem ia com quem, o local onde Carlos Silvino estacionava a carrinha, uns dizem que vinham a conversar pelo caminho o que é negado por outros - o Juiz Dr. Lopes Barata até chega a perguntar a um deles se aquilo era "um filme mudo", e mais grave, foram indicados nomes de alunos da Casa Pia (por aquelas duas testemunhas) cuja grande parte nunca foi ouvida e outros foram bem claros afirmando que nunca foram a Elvas ou a negar que  tivessem andado metidos em qualquer "esquema"!

Eu respondo em Elvas por um crime na pessoa de LD, outro na pessoa de IM e dois na pessoa de LM (o mesmos da Av das Forças Armadas)

-LD - a acusação afirma que foi no último trimestre de 1999 e início de 2000, a um sábado antes do Natal mas no INML ele diz que tinha cerca de 14 anos. Logo seria Setembro de 2000. E em julgamento diz que foi durante a semana porque passava os fins de semana no Lar.

Só fala no meu nome em Julho de 2003, ao 7º interrogatório.

 

http://www.processocarloscruz.com/index.php?pag=faqs

 

LD

Localização temporal

Vai três vezes a Elvas em 1998/1999 ou 1999/2000. Em inquérito diz que foi ao sábado. Em julgamento sempre durante a semana e de manhã. (No livro de ponto não tem faltas em períodos que permitissem ir a Elvas)

Descrição do interior

Só recorda um quarto ao lado de uma sala. (os quartos são no piso de cima onde não há sala)

Desenho de fls. 35600 (feito em julgamento): Não tem nada a ver com a realidade- quando o processo for aqui divulgado poderá ver)

Com quem vai

Não recorda nenhum dos colegas.

Conhceu FG depois de mudar de Lar só em 2002 (a.j. 05/12/2005). Então como é que esteve com ele em Elvas em 1999 ou 2000? Mentiu em julgamento ou no inquérito? Ou das duas vezes?

Outras incongruências absolutas

Inexplicável facilidade com que identificou o caminho para Elvas em confronto com a dificuldade em encontrar a casa de Carlos Silvino, o que não joga com a dificuldade em descrever o interior da casa de Elvas e a facilidade em descrever o interior da casa de Carlos Silvino.

No INML, em Março de 2003, só identifica 1 arguido em Elvas. Diz: "Fui com um tipo que eu não conhecia nem sei o nome"

No INML, nunca identifica Carlos Cruz.

Em a.j. (29/11/2005), só identifica Hugo Marçal, Carlos Cruz, Gertrudes Nunes e Paulo Pedroso.

Mais tarde admite que não identificou Gertrudes Nunes (a.j. 30/11/2205).

Mais tarde afirma ter conhecido Jorge Ritto, do que depois duvida (a.j. 30/11/2005 e 05/12/2205).

Ao pai, inquirido a 02/07/2007, só recorda Jorge Ritto e Paulo Pedroso.

Em a.j. de 07/12/2005, diz que só ligou o nome de Carlos Cruz à pessoa do abusador quando viu o álbum de fotografias da PJ.

Na mesma data, diz que se recorda ter visto Carlos Cruz num anúncio da OK Tele-Seguro depois de ter falado na Policia Judiciária ou ter identificado Carlos Cruz no álbum das fotografias. Desde meados de 2002 só fiz publicidade do Banco Pinto e Sotto Mayor. Portanto é impossível ele ver-me em anúncios da Seguro Directo que ele chama de Ok-Teleseguro.

Na instrução, diz que só foi abusado pelo Carlos Silvino, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Paulo Pedroso; diz que nunca viu a arguida Gertrudes Nunes, mas ouviu uma voz feminina. Não fala em Carlos Cruz

Negação dos contactos telefónicos com FG (a.j. 05/12/2005 e 07/12/2005)

Antes de ter identificado no álbum de fotografias os abusadores da casa da Buraca  a ideia que tinha deles era apenas que eram feios e gordos (a.j. 07/12/2005). Não pede participação criminal contra Carlos Cruz (Abril de 2003)

OBS: a.j. significa audiência de julgamento. Logo que possível poderá ler aqui a transcrição de todas as declarações prestadas em Julgamento pelos assitentes e não só.

***

IM- ( A acusação afirma que foi entre Dezembro de 1999 e início de 2000 a um sábado)

O crime por que respondo: numa situação em que estariam juntos jovens e adultos, todos tocaram em todos

Em Julgamento:

Juíza Presidente - Para além do senhor Hugo Marçal, quem é que estava na sala?

IM - Estava o senhor Ferreira Diniz, estava o senhor Jorge Ritto e o senhor Carlos Cruz.

Juíza Presidente - A si, houve algum adulto que lhe tenha tocado nessa altura, na sala?

IM - Sim. Os adultos que estavam na sala que já referi também me tocaram.

Juíza Presidente - Todos eles, ou só algum?

IM - Todos eles.

(...)

Juíza Presidente - E quando é que soube os nomes das pessoas?

IM - Pela televisão. Sabia-os identificar se os visse, mas não sabia os nomes e através da televisão é que soube os nomes.

Juíza Presidente - E quando soube os nomes pela televisão, o senhor já tinha ido alguma vez à Policia Judiciária? Prestar declarações?

IM - Já.

Mais uma vez está a mentir porque na primeira vez que foi à PJ (26 de Fevereiro de 2003) já tinha dito "também chegou a ver nessa vivenda o Carlos Cruz". Portanto não foi depois de ter ido à PJ. E em instrução tinha dito que soube o nome de Ritto, Ferreira Diniz e Hugo Marçal ainda em Elvas, quando reparou nos nomes pelos quais os arguidos se tratavam. Negou em audiência

Também faz em julgamento o desenho do interior da casa de Elvas. Não tem nada a ver com a realidade o que se poderá constatar quando aqui o publicarmos.

IM

Localização temporal

Refere cerca de 20 deslocações a Elvas, aos Sábados depois da hora do almoço. Em todas as ocasiões manteve contactos com o indivíduo da foto nº 7 (HM)

Descrição do interior

Desenho de fls. 35781 - recorda uma sala e um quarto, ficando o quarto em frente à sala. Completamente ERRADO. Os quartos são no piso de cima onde não há sala.

Com quem vai

Diz que foi a Elvas com JPL, FG e MP. Mas MP, em inquérito,  diz que não conhece nenhum FG.

Outras incongruências absolutas

22.04.04- Perante a Juíza de Instrução: fala de outros mas nunca fala do meu nome em local nenhum

Em instrução, diz que soube o nome de Ritto, Ferreira Diniz e Hugo Marçal ainda em Elvas, quando reparou nos nomes pelos quais os arguidos se tratavam, o que negou em audiência.

(...) no exterior da referida casa viu por duas ou três vezes em amena conversa o Carlos Cruz (mas eu não andava por lá em segredo? Punha-me à conversa cá fora para ser visto?)

Em julgamento diz que iam às Amoreiras comprar bilhetes de cinema ou apanhar do chão bilhetes  da sessão da tarde antes de irem para Elvas!

Ilidio Marques no INML em Março de 2003: só identifica Carlos Cruz e Ferreira Diniz. Mas não me acusa de nada

 

Na perícia psicológica (INML) - Agosto 2003- Diz sobre a casa de Elvas: "lá dentro tem tipo um hall de entrada, os quartos, dois ou três, uma sala". Ora os quartos são no piso de cima.
- Não me acusa de qualquer acto

OBS: a.j. significa audiência de julgamento.

***

LM - Este é o rapaz pelo qual eu respondo por mais crimes: dois em Elvas e dois na Av das Forças Armadas. Sobre as Forças Armadas consultar a pergunta 11.

LM

Localização temporal

Quatro idas a Elvas entre um mês e meio antes do Verão de 2000 e o seu aniversário a 28 de Setembro 2000.

Idas ao fim de semana (acha que Domingo com saida às 10h/10h30m).

Descrição do interior

Desenhos de fls. 1116, 36168 e 36169 - não há separação entre o hall e a sala de entrada e a escada interior é a direito. A realidade é outra completamente diferente.

Acresce que LM, no Auto de Reconhecimento Polícial, identifica a moradia ao lado; em a.j. insiste que a moradia tem outras características, nomeadamente painéis solares grandes e pretos portanto diferentes dos da casa da D. Gertrudes Nunes.

Com quem vai

FG, JPL e IM

Outras incongruências absolutas

No  INML, em Março de 2003: em Elvas, não se lembra de nomes só de caras; isso durou até às férias de Verão de 2002. E diz também noutra perícia do INML: uma vez fui escolhido pelo Carlos Cruz...

OBS: a.j. significa audiência de julgamento.

***

MP - MP é um rapaz que andou envolvido com Michael Burridge juntamente com JPL. Durante esse Processo nunca falou em qualquer outro abusador. Na investigação estiveram pelo menos três inspectores que também investigaram a Casa Pia.

Chega a dizer que eu frequentava a casa dos pais (adoptivos) o que a mãe nega completamente.

Ao Portugal Diário negou que eu estivesse envolvido e numa entrevista à TV fala de abusos e de carros que identifica e nega o meu envolvimento.

Uma jornalista levou JPL de avião ao Porto para falar com MP. Depois desse encontro então referiu o meu nome mas, curiosamente, nega conhecer qualquer FG com quem JPL iria sempre a Elvas.

Em entrevista ao site www.portugaldiario.iol.pt

EXCLUSIVO:-Mário foi violado durante quatro anos, há muito pouco tempo. Contou à PJ. Sem resposta.

Mário P. tem hoje 20 anos. Entrou na Casa Pia com 13 e foi violado durante quatro anos, duas a três vezes por semana. Contou tudo ao Portugal Diário. Era o «Bibi» quem o levava, a ele e a mais dois ou três colegas. Há cerca de dois anos, foi chamado à Polícia Judiciária e contou tudo. Um dos homens que costumava estar no apartamento também. Mas nunca mais lhe disseram nada. (...)

Quanto a nomes, Mário diz não ter identificado o embaixador Ritto. E garante que, por razões profissionais, conhece o Carlos Cruz. «Ele nunca teve nada a ver com essas coisas»

MP

Localização temporal

Não consegue localizar as idas a Elvas mas foram muitas, não têm conta.

Diz em julgamento que na 1ª vez foi na carrinha até ao Campo Grande e estavam lá os arguidos. Dali seguiram todos para Elvas. Uma vez diz que foi comigo e com um sr. Mota mas voltou na carrinha. Noutra sessão diz que foi sempre na carrinha. E muitas das vezes era do campo Grande que seguiam todos juntos!

Era aos fins de semana e também aos dias de semana.

Descrição do interior

Não recorda o interior, lembra apenas que logo que se abria a  porta de entrada havia um corredor onde cabiam 3 pessoas lado a lado, não havia halle só depois quarto e sala. (Não é verdade) Não se recorda de escadas.

Não identifica o caminho para chegar à casa.

Com quem vai

JP e TM. TM nega fls. 6975 - relatório INML.

Diz à PJ em 23.04.03 que não conhece FG e em julgamento já diz que conhece. Não conhece IM, nem LD, nem LM nem PP. Mas IM disse que ia com ele e com JPL e FG!

Outras incongruências absolutas

MP confessa à D. Alcide (dona do restaurante que frequentava): "tocaram-me no ponto fraco... O dinheiro".

O processo Mike, o Portugal Diário (fls. 35128 a 35133), a TVI (DVD de fls 60689).

Contradição entre as declarações no processo Mike e em audiência de julgamento (a.j. 10/11/2005). Nega as próprias declarações que estão no Processo Mike onde afirmou que foi a primeira vez que teve relações com um homem. Só que diz agora que tudo se passou depois de ter sido abusado em Elvas!

Mais

Umas vezes diz que falou com a mãe antes de falar com jornalistas, outras diz que foi depois. Falou com pelo menos 4 jornalistas antes de falar com a PJ.

OBS: a.j. significa audiência de julgamento.

****

PP -Finalmente, um outro assistente que diz que me viu em Elvas é PP. Não vale a pena tecer muitos comentários. Não respondo por nenhum crime cometido sobre ele mas fecha um grupo de sete que participaram mais activamente na construção da fabulação e fantasia acerca das idas a Elvas.

A sua imaginação vai ao ponto de dizer em julgamento que me conhecia do programa da "Vaca Mimosa", programa que eu não apresentei. Há uma vaca autêntica que apareceu uma única vez no 1.2.3 em 1984, isto é, dois anos antes dele nascer. Apresentei documentação comprovativa.

PP

Localização temporal

Não consegue fazer qualquer localização temporal das quatro vezes que afirma ter ido a Elvas.

Diz que foi ao Sábado à tarde.

Descrição do interior

Não recorda o interior da casa.

Não recorda o caminho para a casa.

Recorda uma casa com um só piso. A casa tem dois pisos

Com quem vai

FG e FJ

FJ nega (a.j. 02/05/2005).

Mais tarde, diz que só sabe que FJ foi abusado por Carlos Silvino (soube pelo FB - a.j. 15/02/2006).

Outras incongruências absolutas

Na casa de Elvas não havia carros (a.j 15/02/2006). Então as grandes bombas?

Identificou Carlos Cruz na casa de Elvas porque se lembrou do programa da "Vaca Mimosa" em que o Carlos Cruz falava com pessoas mascaradas de vaca. Uma vaquinha, parecia de peluche. (a.j. 16/02/2006) Ora a descrição é da "Filha da Cornélia" com Raul Solnado e Fialho Gouveia. Mas também começa por dizer que nunca esteve comigo cara a cara. E diz que não se lembra de mais programa nenhum, meu.

No INML, em Junho de 2003, identifica um vigilante como abusador, o que nega em a.j. 16/02/2006.

Ver ainda identificação fotográfica, quando publicar o Processo, fls. 3637 (foto 46) e a.j. 16/02/2006.

Pedro Pinho, em Instrução, trocou Manuel Abrantes por Carlos Cruz nos abusos de Xabregas e Monsanto dizendo que bem conhecia Carlos Cruz do programa "1,2,3".

OBS: a.j. significa audiência de julgamento.

Uma pequena amostra sobre os depoimentos deste jovem.

Audiência de Julgamento:

Juíza Presidente - Não se lembra. Sem prejuízo de dizer que não se lembra, encontra-se consignado nos autos declarações suas, prestadas no dia 26 (vinte e seis) de Abril de 2004 (dois mil e quatro), perante a Srª Drª Ana Teixeira e Silva, Juiz de Instrução. Este nome também não lhe diz nada, Ana Teixeira e Silva? Uma Srª Drª Juíza Ana Teixeira e Silva?

PP- Não. Não sei quem é.

Juíza Presidente - Também não. De acordo com o processo, o senhor prestou declarações perante essa Srª Drª Juíza e consta o seguinte, eu vou ler e depois vou-lhe pedir esclarecimentos. Consta que o senhor declarou "que foi abusado pelo Bibi uma vez, no parque de estacionamento de Xabregas. Esteve nesse parque mais uma vez, levado pelo Bibi e onde passou para um carro de alta cilindrada onde se encontrava o Carlos Cruz. Não se lembra para onde é que o Carlos Cruz o levou, mas depois voltou ao parque de estacionamento de Xabregas onde o deixou com o Bibi. O Carlos Cruz deu dinheiro ao Bibi para depois este pagar ao declarante, não se lembrando qual o montante." Lembra-se de ter prestado estas declarações?

PP- Não. Isso deve tar errado de certeza.

Juíza Presidente - Alguma vez o senhor declarou ter estado,

PP- Eu nunca

Juíza Presidente - ter sido abusado pelo Sr.

PP- Eu nunca disse isso.

Juíza Presidente - Nunca disse isto?... É impressionante.

 

Nota: o episódio de Xabregas é descrito por ele anteriormente como se tendo passado com outro arguido e não comigo.

 



publicado por CASTELO às 17:08
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http://www.processocarloscruz.com/index.php?pag=faqs

AQUI VOS DEIXO UM CHEIRINHO DA DEFESA DE UMA DAS PESSOAS INOCENTES DO PROCESSO CASA PIA .

 

 

 

http://www.processocarloscruz.com/index.php?pag=faqs

 

 

Da casa de Elvas, no inquérito, só existe um desenho feito por LM. Quando o Inspector Dias André disse na TVI, na véspera das alegações finais, que os rapazes tinham feito desenhos das casa e que correspondiam à realidade, não disse a verdade. Basta consultar o processo. E esse desenho único não corresponde ao que é a casa. Em julgamento, LM e FG, e não só, fizeram desenhos que também nada têm a ver com a realidade.

Quanto aos depoimentos, nenhum rapaz conseguiu descrever o interior da casa: um diz que os quartos são no primeiro piso em frente à sala. Mas são no segundo piso, onde não há sala nenhuma; LM fala do exterior dizendo que os painéis solares eram grandes e pretos o que corresponde ao telhado de outra casa na mesma rua e quando foi lá com a PJ indicou uma outra vivenda, embora seja ao lado; outro ainda refere que do hall se via o cimo das escadas como se estas fossem direitas e afinal são em "L" com dois lances. LM, no desenho, mostra uma casa sem hall: entra-se e é tudo sala (o que é mentira), e desenha uma casa de banho porque, segundo afirmou em julgamento, "todas as casas têm uma casa de banho mas ele não viu".

No Tribunal, JPL afirma que as escadas para o piso de cima são ao fundo, em madeira e em caracol. Mas as escadas são logo à entrada, são direitas e são de mármore (ver foto). FG também afirma que as escadas eram em madeira! O tribunal levou ao interior da casa estes dois assistentes: FG e JPL as duas principais testemunhas. Não se percebe porque é que não levou mais. Ou mesmo todos. Pois mesmo dentro da casa, olhando com os próprios olhos, não foram capazes de reconhecer o interior.

Lamentavelmente não podemos mostrar esse vídeo por razões legais porque é um documento notável e que demonstra sem qualquer dúvida que aqueles rapazes nunca estiveram naquela moradia. Não identificaram nada do que tinham descrito ao Tribunal. Não reconheceram nada e refugiaram-se noutra mentira dizendo: "Isto está tudo diferente"

Chega a ser patético: FG sobe e desce as escadas para depois concluir que está tudo mudado porque a meio do primeiro lance daquela escada de mármore que terá pouco mais de um metro de largura (ver foto) tinha existido, quando lá esteve... uma sala com mesa e sofás onde bebiam sumos! JPL tenta convencer o Tribunal que à entrada era tudo sala. Como a casa tem um hall e do lado direito uma parede com uma porta que dá para uma sala (no vídeo parece ser sala de jantar), JPL resolve o problema de forma simples: "Esta parede não existia"!



É a meio deste primeiro lance da escada que FG afirma que havia uma sala com sofás e uma mesa com bebidas.

Perante tanta evidência que fez  acusação? "Descobriu" que tinha havido obras no prédio! E, como habitualmente,  há sempre uma "fonte" que lança na Comunicação Social o que interessa à acusação. E vimos, de forma irresponsável e mentirosa como a Drª Catalina Pestana afirmou à televisão que a casa tinha sofrido obras de transformação. E que obras!

O próprio Procurador tentou "vender a ideia" ao Tribunal. E baseando-se numa planta da casa apreendida na busca a PJ fez em 2003,  afirmou que, numa casa de banho do segundo piso, a banheira não está no sítio assinalado no projecto. E estas seriam as "grandes obras" que teriam destruído uma sala numa escada e uma parede inteira no primeiro piso! Uma banheira em posição diferente na casa de banho! Só que o sr Procurador baseou-se na planta apreendida e não reparou que no Processo, mais à frente, se encontram as chamadas "telas finais" que são as aprovadas pela Câmara Municipal e que são a versão definitiva que serve para a inspecção final. E nessas telas finais lá está a banheira no sítio certo, onde ainda se encontra hoje! As "telas finais" são de 1982! E a casa está exactamente como foi construída.

Foi ouvido o construtor que garantiu que a casa está tal e qual como a construiu; foram ouvidos hóspedes que lá viveram e nunca viram nenhuma obra; foram ouvidos os vizinhos. As obras inventadas por FG e JPL e a que o sr Procurador se quis agarrar teriam que ser de tal dimensão que obrigavam a mexer na estrutura da casa. Ninguém viu, ninguém notou nada, nem um contentor com entulho. NADA! Portanto, a casa que FG e JPL inventaram não é, pura e simplesmente, aquela. Nunca lá estiveram.

Resta uma nota: as pessoas ouvidas tiveram todas que ser arroladas pela defesa porque nunca foram questionadas pela investigação.

JPL foi levado a Elvas por uma jornalista antes de lá ir com a PJ. Segundo o que a jornalista declarou em Tribunal, andaram às voltas a tentar descobrir a casa. E perante tanta hesitação, JPL disse à jornalista que tinha dificuldades porque apenas tinha ido a Elvas de noite! Mas todos os "crimes" teriam acontecido de dia. Depois de lá ter ido com a jornalista, foi lá "direitinho" com a PJ.



publicado por CASTELO às 17:03
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Sábado, 12 de Junho de 2010
ROUBO OU ASSALTO DESCARADO ÁS POPULAÇÕES DO NORTE ALENTEJANO

Força Presidentes  Rondão  e Miguel

Força e todo o apoio das populações  de Elvas e de Monforte é o que devemos fazer todos  os consumidores de água .

É uma vergonha criarem estas empresas manhosas para acomodar muitos parasitas com grandes tachos sem fazerem nada e a ganharem grandes vencimentos á conta do Zé  Povinho.

Já era tempo de alguém com tomates dar um murro na mesa e desmascarar estes tachos  nas águas , é uma autentica vergonha criarem  estas empresas que não fazem nada para o bem público mas sim o contrário agravarem os preços e dificultarem a vida ás populações financeiramente.

Se for verdade  a notícia que vem hoje no jornal publico é de dar o apoio aos Presidentes das câmaras de ELVAS e MONFORTE  ; (FORÇA  ZÉ E MIGUEL NÓS ESTAMOS CONVOSCO) .

Vamos  acabar com esta empresa manhosa que foi criada para  alojar meia dúzia de parasitas a viverem á conta dos dinheiros de todos nós  analisem bem os aumentos do valor da água desde que passou da associação de regantes do caia  para as mãos destes  mafiosos.

Isto é crime organizado e ninguém vê ou que ver?

O ministério público que está a fazer a dormir ? Ou está de orelhas tapadas e de olhos fechados é tempo de se porem no terreno para verem os milhões que esta gentinha já roubou ao povo e continua a roubar .

Aqui vos deixo  o link da notícia de hoje publicada no público.

http://www.publico.pt/Local/elvas-e-monforte-descontentes-com-aguas-do-norte-alentejano-ameacam-abandonar-sistema-multimunicipal_1441495

 

Os municípios de Elvas e Monforte acusaram hoje a Águas do Norte Alentejano, responsável pelo fornecimento de água na região, de aumentar os preços da água sem efectuar os investimentos prometidos e ameaçaram abandonar aquele sistema multimunicipal.


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publicado por CASTELO às 10:56
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